quarta-feira, 23 de abril de 2008

RÁDIO












A PJ da diocese de Pelotas também está na Rádio, ouça todos os domingos as 20h30min. o programa FALA AÍ. Que traz, músicas, debates, notícias a muito mais, você não pode perder! Todo mundo Fala Aí!!!

Calendário PJ 2008 - Diocese de Pelotas

Janeiro


19 – Reunião de Abertura do ano (Confraternização)


Fevereiro


23 – Reunião da Coordenação de Área Pelotas e Capão do Leão


Março


02 – Encontro de formação para animadores
03 à 15 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia Santa Tecla
08, 15, 22 – Visitas aos grupos de jovens
15 à 05/04 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia São José
29 - Reunião da Coordenação de Área Pelotas e Capão do Leão
Lançamento da 2ª Edição do jornal Fala Aí Pj


Abril


05 à 12 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia Nossa Senhora Aparecida
05, 12, 19 – Visita aos grupos de jovens
25, 26 e 27 – Encontro de formação de lideranças jovens e assessores


Maio


03 à 10 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia Santa Rita
22 – Corpus Christ
24 à 31– Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia Santo Antônio
31 - Reunião da Coordenação de Área Pelotas e Capão do Leão


Junho


14 e 15 – Campeonato de futebol intergrupos
21 à 28 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia Nossa Senhora de Fátima
28 - Reunião da Coordenação de Área Pelotas e Capão do Leão
Lançamento da 3ª Edição do jornal Fala Aí Pj


Julho


05 à 19 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia Santa Teresinha
26 - Reunião da Coordenação de Área Pelotas e Capão do Leão


Agosto


17 – Festival de Música e Arte da Juventude
23 à 30 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia Santo Cura d´Ars
30 - Reunião da Coordenação de Área Pelotas e Capão do Leão


Setembro


07 à 14 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia Sagrado Coração de Jesus
27 - Reunião da Coordenação de Área Pelotas e Capão do Leão
Lançamento da 3ª Edição do jornal Fala Aí Pj


Outubro


04 à 11 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia Nossa Senhora da Luz
Romaria de Nossa Senhora de Guadalupe


Novembro


08 à 15 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia Diaconia
15 à 21 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia São Cristóvão
22 – Encontro de final de ano Avaliação e planejamento 2009
29 à 05/12 – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Paróquia Senhor Ressussitado


Dezembro


07 à 13 - – Visita da Cruz da Evangelização da Juventude na Catedral
Lançamento da 4ª Edição do jornal Fala Aí Pj

Opções pedagógicas da PJ

É no confronto com a realidade e iluminado pela Palavra de Deus, que o jovem procura dar uma resposta pessoal a Cristo no processo da descoberta de si mesmo e do amadurecimento pessoal, na vivência da comunidade e na sua participação na sociedade.

Como a realidade da juventude é diversificada, em todos os seus aspectos, a PJ deve organizar, desde a nucleação, um processo de formação integral na fé, com passos pedagógicos apropriados, partindo da realidade e da experiência concreta de cada pessoa e grupo, despertando-se para o seguimento de Jesus Cristo e o compromisso com a causa da libertação dos oprimidos e marginalizados.

A PJ faz as seguintes opções pedagógicas:


1. Grupos de Base

O grupo de jovens é o centro da proposta pedagógica e evangelizadora da Pastoral da Juventude. O grupo de jovens que se reúne, de modo mais ou menos estável, na comunidade paroquial, passando por várias etapas, num processo de formação que o leva a um certo grau de discernimento e amadurecimento de sua vivência pessoal, grupal e comunitário.

De preferência defende-se que sejam grupos pequenos, de 10 a 15 jovens, de ambos os sexos, com idade homogênea, com um nível de participação estável e com um ritmo periódico de reuniões.

É necessário usar uma pedagogia que evite o perigo de fechar-se num "clube" de amigos, que não se abre para a missão no seu meio.

É difícil uma formação progressiva - por etapas - quando está sempre entrando e saindo gente. Portanto, um novo grupo, depois de chegar a certo nível de estabilidade, deve encaminhar novos aspirantes.

Os grupos têm vários modos de ser, mas todos eles passam por "etapas". O grupo não nasce pronto. Como a pessoa, ele precisa ser preparado. Precisa ser gestado para nascer como grupo. Compara-se com as fases do crescimento da pessoa humana, o que facilita a compreensão. São elas:

a) Nascimento e Infância: O jovem está chegando, o grupo está se formando. É preciso ter muita paciência, principalmente os que assessoram e os que coordenam, devem acolher bem o jovem que vem para o grupo. É a descoberta de si mesmo, não distingue o certo e o errado, brinca muito, é frágil e inseguro.

b) Adolescência: Começam os namoros, conflitos, crises e frustrações, ilusões, sonhos e fantasias.Nessa fase também começam a se destacar os jovens que tomam iniciativa e são líderes. Surgem as panelinhas, fazem grupinhos dentro do grupo. Necessitam de uma assessoria serena e constante, porque as crises e variações são muitas.

c) Juventude: O grupo na juventude apresenta-se com maior segurança e estabilidade. Torna-se mais independente, quer viver e descobrir suas forças e valores é aberto e quer assumir compromissos, se sentem unidos. Busca maior vivência Eclesial e aprofundamento da fé .

d) Idade Adulta: Tem como características: responsabilidade, porém na maioria das vezes, quando chega nesse estágio o grupo se dissolve, os jovens tendem a participar de outras organizações eclesiais ou sociais, ou apenas assumem sua vivência em seu dia-a-dia profissional.

2. Formação Progressiva

Formação progressiva trata-se das etapas de crescimento do jovem no grupo.

a) Nucleação: É a fase em que os jovens são convocados para participar de um grupo.

b) Iniciação: são as mais variadas motivações e graus de consciência e adesão a Jesus Cristo.

c) Militância: É a ação eficaz do cristão e seu compromisso, seu testemunho, sua luta, sua atuação concreta no mundo e na própria Igreja.

3. Formação Integral;

a) Personalização: É a dimensão da relação do jovem consigo mesmo. É a busca à pergunta: "Quem sou eu?" Nesta dimensão, o jovem precisa acolher a própria vida, busca de sentido da vida e opções de valores.

b) Socialização: Corresponde à dimensão social, a necessidade de realizar-se como pessoa na relação com o outro. O jovem começa a fazer a experiência de um relacionamento mais consciente com a família, com o grupo...

c) Consciência Crítica: corresponde à dimensão da socialização da inserção do jovem na sociedade.Capacita o jovem para ser cidadão consciente, sujeito da história nova, com participação crítica em favor da justiça e da vida digna para todos.

d) Espiritualidade: esta dimensão trata da vivência e fundamentação da fé do jovem, do encontro com a Pessoa de Jesus Cristo, sua prática, seu Projeto e Seguimento em comunidade.

e) Capacitação: Para que sua ação seja eficaz, precisa entrar num processo de formação permanente, que lhe garanta a aquisição de técnicas e de competência educativa profissional para assumir tarefas de coordenador de grupos jovens, de comunicador da mensagem de Jesus
Cristo e de formador de lideranças.

4. Diversidade das Pastorais da Juventude

Para contemplar os mais variados modos de expressão da juventude foi criado as pastorais específicas.

PJ – Grupos de jovens nas comunidades eclesiais de base
PJE – Grupos de jovens nas escolas
PJR – Grupos de jovens no meio rural
PJMP – Grupos de jovens nos meios populares

5. Organização

A pastoral da juventude tem como prioridade à organização de base. A partir do grupo de jovens, forma-se a organização comarcal, diocesana, estadual e nacional.

6. Assessoria

"O jovem, embora protagonista, não caminha sozinho..."a palavra "assessor" vem do latim "sedere ad", que significa "sentar-se junto a". Dá a idéia de motivar, acompanhar, orientar e integrar a contribuição e a participação dos jovens na Igreja e na Sociedade e proporcionar a acolhida desta ação juvenil na comunidade.

Quais os objetivos?

A PJ busca a integração do jovem na Igreja, para a tarefa de evangelizar e construir a "Civilização do Amor".

O papel da PJ é evangelizar o jovem para agir na transformação da sociedade.

Sendo fiel ao projeto de Jesus Cristo e transformando seu espírito e vontade de transformar o mundo numa experiência de fé crescente.

A PJ busca desenvolver um processo global de formação, a partir da fé, levando uma vida de comunhão e participação.

Revendo a história da PJ

A história da PJ no Brasil começa em 1933, com a Ação Católica, criada pelo Papa Pio XI e implantada em nossa terra por D. Leme, Bispo do Rio de Janeiro. Mas iniciada mesmo por D. Helder Câmara, que foi Arcebispo de Olinda e Recife durante os tempos mais difíceis da Ditadura Militar - (em 1947, é nomeado 1°Assessor Nacional do Movimento). A Ação Católica teve grande influência na formação dos jovens católicos. Foi uma iniciativa tímida. Em que uma Igreja Clerical ensaiava os seus primeiros passos para abrir-se para a participação dos leigos.

Numa segunda fase, a Ação Católica especializada se desenvolve, sobre a orientação do Papa Pio XII. Propõe uma metodologia a partir da vida do jovem, que exige que o jovem tenha uma atuação concreta no seu meio. A partir desta metodologia surge a Juventude Operária Católica (JOC). A experiência se estende a outros setores: Juventude Universitária Católica (JUC), Juventude Estudantil Católica (JEC), Juventude Agrária Católica (JAC) e Juventude Independente Católica (JIC).

A prática visava a mudança social, à luz da fé. A Espiritualidade é de renovação.
Durante o Governo do General Médici, a repressão atinge duramente os jovens organizados.
A Ação Católica morre como corpo organizado, mas nos anos seguintes nasceu uma nova Igreja.
Nos primeiros anos da década de 70 não havia possibilidade de se organizar uma pastoral mais crítica com a juventude, devido à censura e à repressão política. Dentro deste contexto, nasce uma nova maneira de trabalhar com os jovens: os Movimentos de Encontro (TLC, Emaús, Shalom,...)

Os Movimentos reuniam jovens para encontros de fim de semana, usando uma metodologia que se inspirava nos Cursilhos de Cristandade. Eram encontros coordenados por adultos. O modelo organizativo passa a ser o "grupão".

As dificuldades apareciam depois do encontro. Os Movimentos não sabiam o que fazer com os jovens depois de "despertados".

Esses encontros tiveram seu lado positivo: aproximaram os jovens dos padres e dos religiosos e apresentaram um modelo de Igreja mais atraente.

Os encontros também provocaram o surgimento de grande número de grupos de jovens nas Paróquias. Estes foram à base para a etapa seguinte: o nascimento da Pastoral Orgânica de Juventude.

Final dos anos 70 e anos 80: resistência e democracia. Os jovens são os primeiros a irem para as ruas para exigir a volta do Estado de Direito. As Igrejas abrem as portas e inicia-se a transição pela democracia a opção da Igreja pelos pobres tornou-se mais concreta e profética.
A Igreja começa a se deslocar para a periferia.
Nesse contexto nasce a Pastoral da Juventude.


Alguns fatores influíram na criação da PJ:



· limitações dos movimentos de encontro;
· necessidade de uma pastoral libertadora;
· dispersão e isolamento dos grupos de jovens;
· faltavam objetivos comuns para canalizar as energias numa mesma direção;
· a PJ assume um processo de planejamento participativo , a partir da realidade;
A PJ firmou-se rapidamente, iniciando pelas bases, teve início um processo de fortalecimento da organização em todos os níveis: paroquial, diocesano, regional e nacional, pelo método ver, julgar, agir e buscando a formação integral dos jovens.

O que é Pastoral da Juventude?

A Pastoral da Juventude (PJ) é uma pastoral pensada a partir de uma nova prática da Igreja. É organizada para responder aos desafios da juventude. Ela busca ser transformadora, sempre inserida na pastoral de conjunto e em comunhão com as diretrizes da ação pastoral e evangelizadora da Igreja em diversos níveis (comunidade, diocese, regional, nacional).